Gestão de emissões
Gestão de emissões
Programa Brasileiro GHG Protocol: criado em 2008, é responsável pela adaptação do método GHG Protocol ao contexto brasileiro e pelo desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases de efeito estufa.
VER GLOSSÁRIOEcofisiologia: é o ramo da fisiologia comparativa que estuda a diversidade fisiológica em relação ao ambiente e seu impacto na ecologia dos organismos.
VER GLOSSÁRIOClimatologia: é o estudo científico do clima, cientificamente definido como condições meteorológicas calculadas em um período de tempo.
VER GLOSSÁRIOVer no Painel ASG os indicadores GRI 201-2, 305-1, 305-2, 305-3 e 305-4 e os objetivos da Agenda 2030 para o tema material Mudanças do clima.
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Em 2021, a Klabin emitiu 155 kg CO2eq por tonelada produzida, redução de 6% em relação a 2020 e o equivalente a 10,3% da meta acordada com o SBTi, tendo como ano base 2019.
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As emissões totais (diretas e indiretas) atingiram 1,3 milhão de toneladas de CO2eq, 7% acima de 2020 devido, principalmente, às unidades adquiridas da IP e à partida do Puma II.
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Ainda assim, considerando o aumento na produção em 17% no período, a intensidade energética reduziu 8%.
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Este resultado se deve, principalmente, à redução de 44% na intensidade de emissões de escopo 2 em função da emissão dos certificados de energia renovável (I-RECs) oriundos da energia excedente gerada pela Unidade Puma.
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4,9 milhões de toneladas de CO2eq foi a captura líquida da atmosfera no período.
O balanço de carbono da Klabin é positivo, o que significa que a Companhia captura mais gás carbônico da atmosfera do que emite em suas operações.
Mercado de carbono
The United Nations Framework Convention on Climate Change: é um tratado internacional resultante da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), informalmente conhecida como a Cúpula da Terra.
VER GLOSSÁRIOMatriz cada vez mais renovável
A Klabin tem trabalhado para aumentar a sua capacidade de produção de energia a partir de biomassa e licor negro, aumentando progressivamente sua matriz energética renovável.
Hoje, 89,5% da matriz energética da empresa é proveniente de combustíveis renováveis, e a meta é atingir 92% até 2030, além de chegar a 100% de compra de energia elétrica certificada oriunda de fonte renovável.
Em busca de soluções para uma produção cada vez mais sustentável, os pesquisadores da Companhia estudam a implantação de tecnologias de baixo carbono, como o tall oil, gerado do sabão (subproduto do processo de fabricação de papel), e o bio-óleo, obtido de resíduos da madeira, galhos e folhas (pós-colheita). Ambas podem contribuir significativamente para que a empresa atinja suas metas relacionadas ao controle de emissões de poluentes e ao uso de energia limpa.
A Klabin utiliza também outros combustíveis renováveis, obtidos dentro de seus processos produtivos, como o metanol, a terebintina, o piche de tall oil e o hidrogênio. Este último, obtido diretamente de uma unidade satélite de produção de químicos na Unidade Puma, em volumes de cerca de 2 mil ton/ano, o que equivale à substituição de 4 mil toneladas de óleo combustível.
Um exemplo de projeto já implementado é o caso da usina de gaseificação de biomassa na Unidade Puma, que tem o potencial de reduzir mais de 65 mil toneladas de CO2eq a partir da redução de 20 mil toneladas de óleo combustível. Esse projeto teve início em março de 2022, marcando o começo de um novo ciclo em busca do atingimento das metas baseadas na ciência.
Autossuficiência na Unidade Puma
A Unidade Puma, no Paraná, utiliza biomassa para geração de energia e comercializa o excedente. Um Comitê Interno de Conservação de Energia busca oportunidades de redução do consumo de energia, de vapor e de ar comprimido na fábrica, além da eliminação do desperdício.
Em 2021, entrou em operação um terceiro turbogerador na unidade, integrado a outros dois que já estavam em funcionamento. Juntos, passaram a produzir energia elétrica suficiente para suprir a demanda de eletricidade da produção fabril requerida por duas máquinas de celulose, uma de papel kraftliner e, futuramente, uma de papel-cartão (MP28), incluindo uma planta de celulose de alto rendimento. A energia é também utilizada por parceiros na produção de Oxigênio e Clorato de Sódio, usados nas plantas de branqueamento. O excedente da geração é transmitido para o Sistema Interligado Nacional, que operacionaliza a produção e distribuição de energia elétrica no país.
Com esse novo turbogerador em funcionamento, a Klabin contribui ainda mais para a produção de energia elétrica limpa e sustentável, fundamental principalmente quando o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas está baixo, como tem ocorrido.
No Projeto Puma II, é aplicado o mais alto nível de tecnologia conhecido para garantir a continuidade da autossuficiência em energia, o que é feito por meio dos processos de otimização, automação e uso total de biomassa e subprodutos. A instalação de uma usina de gaseificação permite transformar a madeira em gás de síntese para utilização como principal combustível em um dos fornos de cal em substituição ao óleo combustível fóssil.
820.490 MWh*
foram entregues ao Sistema Elétrico Brasileiro pela Unidade Puma em 2021.
90 MWh/h
é a previsão de energia que será disponibilizada com o terceiro turbogerador.
250 mil
residências podem ser abastecidas com essa quantidade de energia excedente.
- *1.074.564 MWh se considerarmos a liquidação da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
Ver no Painel ASG o indicador GRI 302-4 e outros relacionados ao tema material Uso de energia.