Uso da água
Gestão do uso da água
A água é um dos insumos mais importantes nos processos produtivos da Klabin, especialmente os de celulose e papel. A Companhia busca administrar o seu uso com foco na economia (redução de consumo) e no reaproveitamento (reúso), além de atuar em conformidade com as leis e regulações ambientais.
Além das metas dos KODS relacionadas ao tema (descritas a seguir), o compromisso da Companhia foi reforçado em 2021 com a emissão do Sustainability Linked Bond (SLB), que teve entre as metas selecionadas o consumo de água igual ou inferior a 3,68 m3 por tonelada de produção até 2025, o equivalente à redução de 16,7% do patamar verificado em 2018 (mais informações sobre SLB em Desempenho econômico).
Metas dos KODS até 2030
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Reduzir em 20% o consumo específico de água industrial tendo 2018 como ano base;
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Realizar 100% de operações florestais sob gestão própria com manejo hidrossolidário;
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Ter iniciativas para o aumento da segurança hídrica territorial em 100% das localidades onde atua.
Participação em comitês
Representantes da Klabin participam ativamente de discussões sobre o uso da água em fóruns* de diversas regiões.
WRI Aqueduct
A ferramenta é utilizada pela Klabin para medir a proporção entre o total de água retirado anualmente e o fornecimento renovável anual disponível. Índices superiores a 20% representam áreas de estresse hídrico.
Manejo hidrossolidário
A iniciativa pioneira da Klabin visa a verificar as melhores práticas de manejo florestal para extinguir ou minimizar impactos em microbacias.
*Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tibagi (PR), Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Canoas-Pelotas (SC), Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (SP) e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Goiana (PE).
Em 2021, a Klabin captou, em média, 22,1 m3 de água por tonelada de produto, mas efetivamente consumiu apenas 3,73 m3 de água por tonelada de produto. Isso porque parte do volume utilizado fica no produto final e parte dele evapora durante o processo industrial. A água captada que não fica retida no produto ou evapora é totalmente tratada e devolvida aos corpos hídricos. O importante é que, do total de água utilizada, mais de 83% retornam aos corpos receptores.
A queda no percentual de redução do consumo específico (por tonelada produzida) ocorreu, principalmente, por causa da aquisição e integração de cinco unidades da International Paper. Ainda assim, mesmo com o start-up da MP27, a Unidade Puma, nossa maior unidade, conseguiu melhorar esse indicador, chegando à redução do consumo específico de 8% na unidade, por meio da eficiência no processo e de iniciativas para a reutilização de água e efluentes.
A ferramenta WRI Aqueduct avalia o estresse hídrico em todas as nossas unidades, orientando a Companhia na priorização de ações nos territórios mais vulneráveis. Entre as ações adotadas em 2021 que contribuíram para o resultado estão a instalação de novas Estações de Tratamento de Efluentes nas unidades de Manaus e Betim, a participação nos Fóruns de Desenvolvimento Regional em Angatuba e Goiana, levando o tema para discussão; e ações de educação ambiental do Programa Klabin Caiubi.
O aumento de compra de madeira e a diminuição da colheita em áreas próprias foram os principais motivos da queda do percentual em 2021, oscilação considerada normal do ponto de vista operacional. A Klabin está trabalhando para incluir outras unidades florestais, levando em conta a sua expansão, a fim de alcançar a meta dos KODS de 100% das áreas analisadas sob o fluxo do manejo hidrossolidário. Entre as iniciativas realizadas em 2021 estão a consolidação da metodologia de mapeamento de bacias e a elaboração do mapa de restrições hidrológicas para novos cenários, que poderão influenciar as premissas em outras localidades.
Impactos relacionados ao descarte de efluentes
IFC/IPPC: sigla de Intergovernmental Panel on Climate Change (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Criado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), tem como objetivo não só fornecer aos formuladores de políticas avaliações científicas regulares sobre as mudanças climáticas, suas implicações e possíveis riscos futuros como também propor opções de adaptação das políticas e de mitigação de danos.
VER GLOSSÁRIODescarte de efluentes
DBO5: sigla de demanda bioquímica de oxigênio. Trata-se de um teste-padrão, realizado a uma temperatura constante e durante um período de incubação de cinco dias, para medir o consumo de oxigênio na água. É medida pela diferença do oxigênio dissolvido (OD) antes e depois do período de incubação.
VER GLOSSÁRIODQO: sigla de demanda química de oxigênio. Trata-se de parâmetro indispensável aos estudos de esgotos sanitários e efluentes industriais. Avalia a quantidade de oxigênio dissolvido (OD) consumido em meio ácido que leva à degradação de matéria orgânica.
VER GLOSSÁRIOTratamento terciário na Unidade Puma garante padrões de descarte
facilmente absorvíveis pelo corpo hídrico.
Em 2021, o início da operação da MP27 na Unidade Puma e as cinco novas unidades adquiridas da International Paper ocasionaram 6% de aumento no volume de água descartada pela Companhia em relação a 2020.
Ver no Painel ASG os indicadores GRI 303-1, 303-3, 303-5 e outros relacionados ao tema material Uso de água.
